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O que fazer se necessitar de utilizar uma escala padronizada diferente da que consta no perfil de resultados…




O que fazer se necessitar de utilizar uma escala padronizada diferente da que consta no perfil de resultados…


 

Na prática profissional nem sempre o tipo de resultado padronizado, obtido através do sistema de correção, se adequa as necessidades dos profissionais. Por exemplo, na área de Recursos Humanos, por vezes, o Psicólogo é confrontado com a necessidade de apresentar os resultados numa escala de 5 pontos, quando as tabelas de normas disponíveis, para conversão dos resultados brutos, apenas permitem obter Percentis (que variam entre 1 e 99).

escala-padronizada

 

Como poderemos ultrapassar esta situação?


Atualmente é possível converter os resultados de acordo com várias escalas padronizadas. Na base desta conversão está a utilização de algumas fórmulas estatísticas que geram a correspondência entre diferentes escalas padronizadas. De modo a agilizar este processo a CEGOC criou uma tabela de conversão (que pode ser consultada no final deste texto), que permite aos profissionais obterem rapidamente esta informação.

Para além da escala Percentílica (para mais informações sobre esta escala aconselhamos a leitura do nosso texto ‘Percentil ou Percentagem?’) – escala ordinal, com média de 50 – são apresentadas algumas das escalas padronizadas mais utilizadas em avaliação psicológica (para efeitos de interpretação é fornecida informação sobre a respetiva média e o desvio-padrão – a interpretação de valores acima ou abaixo da média deve ter em consideração o grau de afastamento relativamente à mesma). As escalas que constam no cartão de conversão são as seguintes:

Notas S - Escala com média 50 e desvio-padrão 20. Os valores variam entre 1 e 99. Esta escala é frequentemente utilizada em provas para o contexto clínico (por exemplo, ITPA, STAIC…).

Notas T - Escala com média 50 e desvio-padrão 10. Os valores variam entre 20 e 80. Esta escala é frequentemente utilizada em provas para o contexto clínico (por exemplo, MMPI, PAI, NEO PI-R, EPQ…).

Decatipos - Divide a curva normal em 10 intervalos. O valor médio corresponde a 5,5 e o desvio-padrão a 2. Os valores variam entre 1 e 10. Esta escala é frequentemente utilizada em provas para o contexto clínico ou organizacional (por exemplo, 16PF-5, CAQ…).

Eneatipos - Divide a curva normal em 9 intervalos. O valor médio corresponde a 5 e o desvio-padrão a 2. Os valores variam entre 1 e 9. Esta escala é frequentemente utilizada em provas de aptidões (por exemplo, PMA, ABI, BAC, BAPAE, Pré-Escolar…).

Notas Penta - Divide a curva normal em 5 intervalos. O valor médio corresponde a 3 e o desvio-padrão a 2. Os valores variam entre 1 e 5. Esta escala é frequentemente utilizada em provas para o contexto organizacional.

Notas QI - Escala com média 100 e desvio-padrão 15. Os valores variam entre 40 e 160. Esta escala é frequentemente utilizada em provas de inteligência (por exemplo, WPPSI, WISC, WAIS…).

Notas z - Os valores variam entre -4 e 4; o valor médio corresponde a 0 (zero) e o desvio-padrão a 1. Valores negativos situam-se abaixo da média e valores positivos situam-se acima da média.

 

O processo de conversão é relativamente simples. O psicólogo deverá partir, sempre, do resultado padronizado obtido pelo sujeito. Por exemplo, se no perfil de resultados temos a indicação de que um determinado resultado bruto corresponde ao percentil 40 então, a partir da consulta da tabela de conversão, ficamos a saber que esse mesmo resultado corresponderia a uma nota S de 45, a uma nota T de 47, a um decatipo de 5, a um eneatipo de 4, a uma nota penta de 3, a uma nota QI de 96 e a uma nota z de -0,19.

Veja aqui a  tabela de correspondência  entre as diversas escalas padronizadas.

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